quarta-feira

CURITIBA - 2º DIA

O ALBERGUE

Taí o belo Albergue Roma Hostel, no Centro, que está em reformas e vai ser ampliado, abrigando também um hotel.


Este é o quarto, com capacidade para 8 machos.


E esse aí o armário, seguro, onde cabe bastante coisa.

O atendimento no Roma, para minha surpresa, está sofrível. As pessoas até tentam demonstrar alguma simpatia, mas são visivelmente nada treinadas para receber turistas. Menos ainda, treinadas para receber ALBERGUISTAS, coisa bem diferente e mais especial ainda.

Explico: um albergue não pode, jamais, ter aquele clima sóbrio e chato do "pois não", "senhor, a sua chave". Albergue é espaço, antes de tudo, de troca e convivência. E não é assim que o Roma Hostel trabalha.

Estranho, pois não foi essa a impressão que tive quando aqui mesmo estive, em 2005. Pelo visto o Roma mudou. Para pior. O ápice - que serve inclusive para eu começar a analisar a postura tão (mal) falada do curitibano Brasil afora - foi quando, hoje de manhã, eu perguntei à recepcionista:

- Tem agência dos Correios aqui perto?
- Tem sim.
(silêncio)

Pode?


Café-da-manhã: Regular (categoria inferior a "Honesto").


E esse aí é o "mudinho", um dos companheiros de quarto. Ele mal se aventurava em um "hi", "hola" ou "olá", mesmo sob o meu estímulo para a conversa e troca que sempre naturalmente acontecem num albergue. Não fiquei sabendo nem mesmo sua nacionalidade.


CAMINHANDO CONTRA O VENTO
Abaixo, o resultado do que eu mais gosto de fazer quando estou em outra cidade: andar, andar e andar, quase sem destino. É assim que descubro as melhores coisas. E é assim que consigo realmente simular estar morando naquela cidade (como fiz em São Paulo).


Essa aí é a farda da PM daqui. Lembra a Guarda Municipal do Rio.


Maneiro/massa/show este hotel: Rockefeller, da rede Slaviero.


Imagina-se morando em Curitiba? Dá uma olhada nesses prédios residenciais aí: Centro da cidade!


Fachada e interior do Shopping Estação, bom quebra-galho que fica ao lado do albergue. Ele abriga também um Centro de Convenções. E, como aproveitou parte de uma antiga estação de trem, mantém em seu interior (foto central) alguns vagões e o clima preservado da estação.


Gostei dessa foto! Em primeiro plano, minha roupa secando no varal do albergue. Ao fundo, o contraste entre o shopping e o imóvel tombado (em fase de recuperação pelo Roma Hostel).


(cantando) Faculdades "eeeeu seeeeeei.... tudo pódiacontecêêê...."


Será que "ah, sai" um Creme de ái?


Fachada da Universidade Federal do Paraná.


Diga "trinta e três".


Praça Ruy Barbosa, no centrão de Curitiba, à noite: pessoas sentadas conversam, casais namoram... Sim, numa praça pública. Que, aliás, é limpa.

Um fato, no entanto, me chamou a atenção em Curitiba: como tem maluco na rua! Doidão mesmo, desses que passam falando sozinho, gritando com você ou chutando o que (não) vê à frente. Não necessariamente representa um perigo, mas se faz perceber facilmente.


Este olho caramelo não é meu. É um reflexo proposital da lente da minha Cybershot.


Agora, sem o reflexo idiota, você vê a fachada da Igreja da Ordem, no Largo da Ordem.


Pedido prontamente atendido!


Esta aqui é a "Rua da Cidadania", nome bonito para o camelódromo daqui.


"(...) do exército [VÍRGULA] de Curitiba."


Estou lisonjeado! Uma rua com a data do meu aniversário!!!


Eu não podia deixar de registrar isso: olha que prédio horroroso! Extremo mal gosto! Detalhe que a foto não mostra: quem mora no primeiro andar está, acredite, mais baixo que a calçada da rua (isto porque o térreo do prédio é uma espécie de sub-solo). A foto está feia porque um morador apareceu me olhando com cara de "tá fotografando o quê?" e eu tive que correr.


Vista da Av. Visconde de Guarapuava, no Centro.


E AS CALÇADAS, CURITIBA?
Sim, eu já tinha vindo a Curitiba, mas nunca tinha caminhado tanto pela cidade. E descobri uma novidade nada interessante: por incrível que pareça, por mais que Curitiba tenha espaços públicos lindíssimos e tão bem cuidados quanto o interior da nossa casa, ela peca por esquecer o trivial em outros locais: suas calçadas, por exemplo.

Para não torcer o pé, tive que prestar muita atenção ao caminhar por diversas ruas, de tanto desnível e falta de padrão nas suas calçadas. Elas até são limpas - não chegam perto daquele cinza-dependente-de-chuva do Rio -, mas nitidamente mal-conservadas. Isto, ratifico, só acontece em ruas mais residenciais e afastadas dos pontos principais de circulação.


RUA DAS FLORES
Veja as fotos, de dia e de noite, da arrumadinha Rua das Flores, de farto comércio, e em sua grande parte exclusiva aos pedestres.








Amanhã tem mais!

2 comentários:

Anônimo disse...

Cara,como assim???
Eu to completamente apaixonada por Curitiba!!! Esse lugar existe mesmo,Carlitcho???
Nooooooossa muito lindo!!!
aprovita ao maximoooooo!!!!
:)

Anônimo disse...

Fala Aranha,

Muito legal o seu blog! Continua atualizando!

Abs,