sexta-feira

FLORIPA - 1º DIA

:: 2ª ENQUETE FECHADA


Qual o próximo destino, depois de Curitiba?



O CHOQUE DA CHEGADA
Como você escolheu votando na enquete, vim de Curitiba direto para Florianópolis. É a terceira vez que eu viajo para cá. Mas já entrei na cidade cinco vezes - as duas a mais foram quando Floripa estava no caminho para o meu Carnaval, mais ao sul.

E uma coisa me impressiona nesta cidade: atravessar a ponte e alcançar esta ilha mágica é sempre motivo de um choque! Choque de calma. De alto astral. De atmosfera relaxada, bonita. De brisa suave. De silêncio gritante da natureza...

Inexplicável por texto, mas representável por fotos. Aguarde.


CHECK-IN MÃO-DE-VACA

Foi o seguinte: cheguei às 6h "(...) uaaaaahhh... (...)" da manhã na cidade e fui direto ao albergue para, desesperadamente, dormir mais. Para minha surpresa, os caras fazem algo que eu nunca tinha visto antes (em albergue): cobram "meia-diária" de quem entra antes das 10h. A tal "meia-diária" custa R$ 10. Achei um absurdo e me recusei a pagar.

Deixei as malas lá e fui andar pela cidade, tonto de sono. Claro que me arrependi meia hora depois, mas já era tarde demais para voltar e dormir por dez reais. O fato é que eu sentei numa pracinha e, sem querer, dormi sentado. Para você ver como as praças daqui são civilizadas!!!

Enfim: estou participando da promoção do HSBC que vai premiar a melhor história sobre "situação que você passou por querer economizar dinheiro". Torçam por mim. O resultado, acho, sai em junho.


BOOOOM DIA!

Sabe a tal brisa suave que eu falei ali em cima? Não se trata só de vento. Brisa em Florianópolis vem através de sorrisos e palavras. A simpatia incomparável desta cidade se faz tão presente e viva que só agora estou atentando para o clima emburrado de Curitiba. Veja...

1) Padaria ISO 600 mil
Chego na primeira padaria que encontro - Panificadora Gomes - e, zonzo de sono, ouço uma voz vindo de algum lugar: "BOM DIA!!!!!! POSSO TE AJUDAR???". Quando encontro a dona da voz, com seu sorriso ofuscante, vejo que ela me estende o cardápio e prontamente sugere algumas das opções de café-da-manhã dali. Eu, que só ia comprar um biscoito, me rendi totalmente: gastei mais do que economizei há 10 minutos, no albergue. Detalhe fundamental: ser recebido com sorrisos é praxe em São Paulo. Mas lá o sorriso é treinado e obrigatório (jeito Mc Donald´s de ser). Aqui, absolutamente natural e espontâneo. Dá-lhe, Santa Catarina!


2) Eu ouvi "internet"?
Para a mesma menina do sorriso ofuscante, eu pergunto onde há orelhão, internet e ponto de ônibus aqui por perto. O que ela sabia, respondeu na hora. Internet, não. Então me aparece um pirralho ("piá", aqui no Sul) e diz: "você perguntou por internet? Tem uma lan house ali, ó!" (me puxa pelo braço e me leva lá na rua para mostrar, detalhando cada esquina que eu teria que virar, quantos metros andar em cada rua, cada ponto de referência e tal).

Enquanto isso, é claro, ninguém veio reclamar que eu não paguei a conta. Voltei e os múltiplos sorrisos de clientes e funcionários seguiam, em papos e motivos independentes. O meu sorriso, interior e galopante, devia também estar perceptível somente pelo brilho dos meus olhos.


3) "Escolhe uma!"
Dez minutos depois de toda essa ladainha de sorrisos introjetados, eu tô andando atrás de papelaria e caixa eletrônico. Vejo o pequeno "Shopping Entrelaços" e entro, atrás dos dois.

Na primeira lojinha que eu vi, perguntei para a vendedora e ela me informou que ali não havia nem caixa, nem papelaria. Notei a (até excessiva) preocupação da senhora com o fato de ela não poder me ajudar, por mais que eu dissesse que estava tudo bem e que iria procurar "por aí". Sabe o que ela fez?

- Você quer o quê na papelaria?
- Só uma caneta. A minha eu perdi.
- Caneta??? Ah, eu tenho aqui um monte! (sorriso) Escolhe uma!!! (e me estende umas cinco canetas que ela tinha, dentro da gaveta)



PRAIA MORRO DAS PEDRAS
Depois deste deleite de simpatia, que fez eu me sentir em casa em minutos - sim, o povo carioca também é tão acolhedor quanto -, resolvi fugir do Centro. Já hospedado mas ainda sem dormir, fui procurar uma praia bem desconhecida, com o propósito mesmo de fugir do óbvio.

Com a ajuda de amigos "nativos da ilha" (os aqui carinhosamente chamados de "manezinhos"), fui para uma praia desconhecida ou pouco freqüentada pela maioria dos turistas que arrebatam a cidade no verão: a praia de Morro das Pedras.

Linda, calma, sem estrutura nenhuma. Faz ganhar a tarde de qualquer natureba. A dica: fica para o sul da ilha, a 18km do Centro.


A praia está logo ali, na beira da estrada.


Primeira visão do lugar.


Deve ser muito chato trabalhar de salva-vidas aí.


A sempre clássica foto do "pé que chegou lá".


Morro das Pedras anoitece. A lua crescente aparece.


CIDADE MARAVILHOSA
Bom, estou sentindo que Florianópolis vai ser aquela parte da viagem para, simplesmente, relaxar... Largando o ritmo frenético de testes e análises que eu venho seguindo até agora. Você com certeza vai ver menos lugares visitados ou programações múltiplas. E o objetivo é este mesmo: que você acompanhe o meu ritmo aqui. Bem-vindo à catarinense cidade maravilhosa!

8 comentários:

Anônimo disse...

muito confuso. tudo.

Anônimo disse...

Tô adorando queridichico!!!

Depois de tanta saudade, só vendo as cosinhas que você anda fazendo para me nutrir de você!!!!

Ainda tá viajando????

Parou de atualizar??? :o(

Beijocas

Anônimo disse...

Cadê????
Tô contando os segundos pra ver a BELA Floripa!!!
Bjinhos procê!!
;)

Anônimo disse...

Fala Aranha,

Até que enfim chegou ao paraíso!

Abs,

Unknown disse...

Ola Aranha!
Estou adorando seu blog, porém falta fots,ne?! hauhauhua...
Aguardo ansiosa..
beijosss... te cuida...

;)

Felipe Gomes disse...

Esse post ficou excelente, Carlos!

Anônimo disse...

quero fotos e textos falado daqui guri!!! saudades imeeensas.
beeeijo

Anônimo disse...

concordo com a béte.